terça-feira, 12 de abril de 2016

Sometimes I think that if I lost weight, everything will instantaneously be ok.

sábado, 14 de novembro de 2015

Pontos de vista

Se realmente soubessem o quão louca é a minha mente...
Fui criada sendo filha única de pais mais velhos e cultos. Nasci com o dom da inteligência. Sempre tirava as notas mais altas. Nunca precisei me esforçar pra isso. Meus valores morais condiziam com os dos meus pais, o que eu queria e não queria ia de encontro com o que eles acreditavam. Por conta disso, nunca houve aquela fase rebelde, ou fase de estar brigada, de não nos falarmos. Pelo contrário, eles sempre foram, depois de pais, grandes amigos. Sou independente, moro sozinha desde cedo e sou muita agradecida por sempre estar viajando.
Até ai parece tudo um mar de rosas. Mas então porque parece que por dentro eu sou toda torta e defeituosa?
Tem gente que gostaria de estar no meu lugar. Só que, obviamente, eu mostro o que eu quero que os outros vejam.
Já tirei a carapuça, uma vez na frente de uma grande amiga. Eu chorava tanto de nojo, de desgosto e de repulsa de mim mesma, que nem dava pra falar tanto, por causa dos soluços. Pensando bem, acho que eu só consegui mostrar aquele lado pra minha amiga porque eu sei que ela também é quebrada, e que me entenderia.
Quando em companhia de outras pessoas eu sorrio, faço piadas, mostro minha falta de preocupação... Mostro uma falsa normalidade.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Aquela dor

Fazia tempo que eu não sentia uma dor dessas. Aquela dor no peito, que parece que dilacera tudo dentro, que parece que eu nunca mais vou ser feliz. Fazia muito tempo que essa apatia não me pegava. Nem dá vontade de sorrir. Eu tô pensando... Eu nem acredito em quão triste eu tô.
Acho que a saudade, as despedidas e o fato de estar sendo ignorada foram o estopim. Tô me vendo em segundo plano. Tô me sentindo rejeitada pelo mundo.

domingo, 3 de maio de 2015

Moving on

A única coisa que me motiva é emagrecer. É saber que cada dia que passa, o ponteiro da balança abaixa.

domingo, 20 de julho de 2014

Melancolia

O peito se aperta.
O pulso se acelera.
A culpa cresce.
Por tudo, por todos.
Falta filtro entre o que foi pensado e o que foi dito.
Falta paciência para com aqueles especiais.
Falta felicidade.
Procura, busca, tenta.
— Venha, Felicidade!
Mas ela diz que tá em uma eterna briga com a tal da Perfeição.
Filtro pela metade.
Paciência pela metade.
Ao menos quando a perfeição está inteira, a felicidade tende a ser completa.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Dessa vez...

Dessa vez eu vim pra ficar.
Por que as coisas ainda podem piorar. Que seja a tempo, dessa vez, a tempo de acordar.
Em algum caminho eu me perdi. Não me reconheci. Essa que eu vejo no espelho não sou eu.
E a força, pro movimento não ir por água a baixo, vai ser tirada da minha querida amiga que divide apartamento comigo. Ela é uma pessoa maravilhosa, mas a essa altura, tá doendo olhar pra ela. Olhar e ver que um dia eu era magra e linda como ela. Ela não entende. Não tem como ela compreender...
Eu quero voltar pra mim, e pra isso acontecer, terei que começar pelas atitudes. Aquele velho hábito, aquela vozinha dentro da cabeça... Seja bem vinda, querida, a ter a minha companhia, novamente. Agora vem e me diz: "não coma, não coma, não coma."

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Ordinário

Ás vezes eu tenho medo de ser louca.

Quando eu páro, estática, sem nada... Eu me sinto estranha, como se não pertencensse. Porque parece que a normalidade não se aplica a mim.